quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Prestes: Lutas e Autocríticas De: Denis de Moraes e Francisco Viana

Faculdade de Filosofia Ciências e Letras de Macaé
Graduação em História





Bruno Botelho Horta
Segundo Período





Prestes: Lutas e Autocríticas
De: Denis de Moraes e Francisco Viana
Matéria: História do Brasil República
Professor: Victor










Macaé/RJ
Novembro de 2010.








O capítulo 2 intitulado 1935 é um relato passional de Luis Carlos Prestes sobre sua tentativa de golpe sobre o governo de Vargas em 1935. Prestes relata melancolicamente que logo depois em 1936 foi preso pela polícia de Filinto Muller ainda de pijamas em uma casa que usava de esconderijo no Meier. Em seu relato apesar de se declarar apaixonado e ter vivido um intenso “amor” de 40 dias com Olga Benário, Prestes recorda muito mais o fato de ter sido preso e mantido de pijamas na delegacia e quando foi autorizada sua troca de roupa, esta foi feita por roupas que não a pertenciam. Pois as suas haviam sido roubadas.
Prestes relata que só escapou da execução porque Olga se colocou entre ele e as armas. Foi preso porque foi declarado desertor do exercito por Getúlio e Olga extraditada por entrar no Brasil com passaporte falso.
Logo depois Preste se volta ao passado para lamentar seus erros e os do PCB na tentativa de golpe. Relata que julgou mal, achando que Getúlio não tinha apoio popular e nem militar. Assume que não analisou bem a situação do País e por isso errava fundamentalmente em seu plano que não teve apoio das massas. Presidente de honra da Aliança Nacional de Libertação viu seu partido extinto em 12 de julho de 1935 pela Lei de segurança Nacional. Em suas bases somente parte das forças militares estavam engajadas politicamente, o que não era suficiente para promover com sucesso uma revolta armada.
Preste julgava que Vargas temia a sua pessoa, pelo que representou nos anos da Coluna. Mas na verdade Getúlio promovia uma limpeza da oposição fosse quem fosse Getúlio tiraria do seu caminho qualquer obstáculo aos seus planos governistas. E Prestes foi apenas mais um a quem Getúlio venceu.
Mais um erro da revolução foi a eclosão da revolta inesperada, até pela ANL, em Natal e no dia seguinte em Recife. Quase que imediatamente sufocadas pela parte leal a Getúlio do exercito. No Rio de Janeiro a revolta do III Regimento de Infantaria e da Escola de aviação Militar foram sufocados na manhã do mesmo dia em que se rebelaram a mando de Prestes. Que mais uma vez volta a clandestinidade. E como dito no início do texto. Acaba preso.

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