sexta-feira, 4 de maio de 2012

Hosni Mubarak

1979 - acordo de Camp David é assinado
6 Outubro de 1981 – Hosni Mubarak chega ao poder após o assassinato do presidente Anwar Sadat. Mubarak era Vice Presidente e chega ao poder após um referendo popular. Militar de carreira na Força Aérea chegou a Ministro da Defesa e então a Vice Presidente. Ferido no atentado que matou o presidente Anwar Sadat assumiu o poder com mão de ferro, justificada pelo atentado, decretou estado de sítio no país que perdurou enquanto esteve no poder.
Aliado de Washington na região, o ditador usufruía de boas relações com o Ocidente embora fosse fato conhecido de que seu governo era uma ditadura de mão de ferro.
Mubarak também era bem visto por ter mantido um acordo de paz com Israel, assinado em 1979, país com o qual o Egito travou três guerras.
Ganha apoio dos EUA e de Israel. Fortaleceu relações militares com os EUA de onde recebia verbas para aparelhar e treinar seu exército.
1987, 1993, 1999 e 2005 foram as reeleições consecutivas de Hosni Mubarak em processos eleitorais cada vez mais obscuros. As eleições de 2005 permitiram mais de um candidato, antes apenas a população dizia sim ou não. 1995 foi alvo de tentativa de assassinato na Etiópia, em 1995.
25 – 1 – 2011 – dia de fúria mais de um milhão de pessoas pedindo a saída de Hosni Mubarak Apesar do forte crescimento econômico dos 30 anos que esteve no poder. A sociedade ficou pobre enquanto o Estado enriquecia. E foi as péssimas condições de vida que impulsionaram os protestos contra Hosni Mubarack. Mohamed ElBaradei
3-2-11 Hosni Mubarak anuncia que não tentará mais a reeleição. Quando perde o apoio dos EUA.
11-2-2011 Hosni Mubarak renuncia e entrega o poder ao comando militar.
Neste mesmo dia a Praça Tahrir amanheceu tomada por opositores e o prédio da Tv estatal e o palácio de governo cercado por populares a pressão foi tanta que o vice renunciou no dia seguinte.
Para 2011, o Presidente norte-americano, Barack Obama, preparava-se para pedir ao Congresso para aprovar um novo pacote de apoio militar. Quando a Casa Branca já condenava publicamente a resposta musculada do regime de Mubarak ao início da vaga de protestos no Egito, ainda choviam sobre os manifestantes granadas de gás lacrimogêneo de fabrico norte-americano.

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