quarta-feira, 6 de março de 2013

A Colônia em Movimento (Introdução)

Faculdade de Filosofia Ciências e Letras de Macaé Graduação em História
Bruno Botelho Horta Sétimo Período
A Colônia em Movimento (Introdução) De: Sheila de Castro Faria
Matéria: História do Rio de Janeiro Professor: Ana Lúcia
Macaé/RJ
Prefácio.
A cidade de Campos dos Goitacases fica localizada na antiga capitânia de Paraíba do Sul. De lá emergiram lavradores de cana, senhores de engenho e escravos formando uma peculiar sociedade. Juntaram se a eles capixabas, baianos e comerciantes de diversas partes da colônia. Todos eles empenhados em expulsar ou se preciso exterminar os índios locais. Sendo que por fim raros foram os casos de sucesso, poucos deixaram herdeiros ou permaneceram na região.
A história colonial da cidade foi revelada por registros cartoriais, escrituras, registros paroquiais e processos criminais. E de acordo com Ciro Cardoso foi estabelecido n pós escravidão um proto campesinato, formado, inclusive, por negros que constituíam família na região. E o Rio de Janeiro é rico em pesquisas e registros sobre a família escrava no Brasil. Assim como em outras partes da colônia confirmava-se a regra: pai taverneiro, filho barão e neto mendicante.
Introdução
O trabalho é a constatação do comportamento dos homens coloniais. A fortuna e a família, assim como o trabalho são mapeadas em seus movimentos sociais. A família exerceu fundamental importância nas atividades coloniais da colônia e quase sempre ligadas ao mundo agrário. A individualidade era pouco importante e a família é o principal elemento de identificação social. Mas não apenas o sentido sanguíneo de família, mas parentela, coabitação e relações ritualísticas ampliam o sentido de família.
A grande produção de açúcar era financiada pelo capital mercantil metropolitano e por consequência capitalizava seus lucros, retirando o capital do campo. A historiografia brasileira deixava em segundo plano a pequena produção, mas o estudo das culturas “marginais” demonstra a importância destas na estrutura colonial.
O status social do Brasil colonial não correspondia ao acúmulo de riqueza. O poder econômico estava localizado nos comerciantes e os produtores rurais é que possuíam um poder maior dentro da sociedade. E os escravos emergem como grupo social importante no estudo da sociedade colonial brasileira mesmo estando desprestigiados nas relações sociais.
Embora anteriormente a luta contra os nativos goitacás forma intensas. No século XVI esses índios apreciavam carne humana, caçavam tubarões, jacarés e colecionavam ossos humanos. O início eficaz da colonização foi através das sesmarias doadas aos “Sete Capitães” que ocuparam a região priorizando a criação de gado. E o extermínio dos índios adversários. A opção pela criação de gado foi devido a facilidade de retirar de um local de conflito a produção e investimento dos capitães. E a proximidade com a Guanabara que comprava o gado para suprir as necessidades dos senhores de engenhos.
Com a ocupação da terra e a expansão dos currais, novos colonos chegavam para trabalhar na terra e os conflitos pelo direito de usar o terreno sem pagar taxas se estabeleceu. Colonos e proprietários iniciavam uma luta pela terra ou em termos atuais, uma luta pela reforma agrária.
O açúcar chega à região de campos com o declínio da produtividade na cidade do Rio de Janeiro e a saída dos Jesuítas da região. As terras da igreja foram leiloadas e a produção de açúcar começou.

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