quarta-feira, 27 de outubro de 2010

A Economia Política Brasileira De Guido Mantega

Faculdade de Filosofia Ciências e Letras de Macaé
Graduação em História






Bruno Botelho Horta
Segundo Período





A Economia Política Brasileira
De Guido Mantega
Matéria: História do Brasil república
Professor: Victor









Macaé/RJ
Outubro de 2010.



O Pensamento CEPAL.

Neste texto Guido Mantega traça alguns aspectos do que foi a CEPAL (Comissão Econômica para a América Latina). Onde já atuaram Celso Furtado, Maria da Conceição Tavares, Fernando Henrique Cardoso, Carlos Lessa e José Serra. Guido destaca que são poucos os trabalhos brasileiros que fazem referência a uma comissão que muito influenciou a política econômica dos anos 50 no Brasil.
A CEPAL Surge no final dos anos 40 em um pensamento conjunto das nações Sul Americanas tentando fugir da condição de colônia e terceiro mundo e participar das economias mais avançadas dos Países mais desenvolvidos. Essa comissão tinha como principal objetivo explicar os motivos do atraso econômico e propor as medidas para que a correção seja feita.
Contrário ao pensamento de Paul Samuelson que acreditava que os Países que produzem os produtos primários acabariam levando vantagem sobre os industrializados. A CEPAL comprovou que os centros desenvolvidos são os responsáveis por determinar de que forma o mercado internacional vai se comportar. Por possuir uma estrutura mais forte economicamente e uma classe trabalhadora melhor organizada, são os Países desenvolvidos que estipulam os preços dos seus produtos que invariavelmente são mais caros que os produtos oriundos dos Países que fornecem gêneros primários.
Um fator que explica essa diferença é que os consumidores do centro destinam um capital cada vez menor para a despesa com alimentação já que dispões de uma alimentação razoável. Outro fator é a mão de obra qualificada e organizada do centro que eleva o preço dos produtos industrializados, muito diferente da periferia com mão de obra barata e sem qualificação, contribuindo para o barateamento dos produtos a serem exportados.
A solução proposta é uma política que mantenha os investimentos no local de produção desenvolvendo a indústria e promovendo uma reforma agrária. O capital estrangeiro pode até ser utilizado, mas de forma que atenda as necessidades de investimento na produção de bens duráveis. Aumentando assim a renda nacional. A CEPAL chega até a determinar especificamente que este capital estrangeiro não seja investido em forma de privatização ou parceria nos setores de transporte ferroviário, energia e setores do serviço público ou de segurança. Este capital deve ser investido em indústrias de transformação que gera acúmulo de renda, melhoria salarial e desenvolvimento nacional.

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