quarta-feira, 27 de outubro de 2010

A Guerra Civil Brasileira De Stanley E. Hilton

Faculdade de Filosofia Ciências e Letras de Macaé
Graduação em História



Bruno Botelho Horta
Segundo Período



A Guerra Civil Brasileira
De Stanley E. Hilton
Matéria: História do Brasil República
Professor: Victor




Macaé/RJ
Outubro de 2010.

Transportados para julho de 1932 chegamos ao estado de São Paulo que ansiando por voltar ao poder prepara uma luta armada contra o governo Vargas. Já que a revolução de 32 foi feita tirando do poder o Partido Republicano Paulista. Um fato da época da revolução contribuiu muito para o descontentamento dos paulistas, foi à nomeação de João Alberto, totalmente desconhecido dos paulistas, como interventor do Estado. João Alberto logo se indispôs com a elite paulista. As relações entre paulistas e o governo federal foram se desgastando até o ponto de todos os paulistas pedirem demissão em massa dos cargos públicos. Logo depois o manifesto da Liga de Defesa Paulista que pregava a revolta armada, impossibilitou qualquer diálogo entre as partes. Coma ineficácia de um interventor cível em São Paulo, foi a partir de 1931 que os paulistas começaram a direcionar seus ataques diretamente a Vargas. Uma suposta falta de habilidade de Vargas no caso paulista pode até ser cogitada, mas deve ser levado em consideração o ideal de Vargas por uma união nacional sem bairrismos em busca de um País unido e forte. Em São Paulo as forças antes contrárias se unem e formam a aliança Liberal, pregando a reconstitucinalização do Brasil e a volta da autonomia de São Paulo. Vargas nomeia novo interventor paulista e civil que logo monta um secretariado de conformidade com as exigências da Aliança Liberal. Vargas já havia marcado as eleições e a aparente calma restabelecida no Estado tem seus dias contados segundo General Aranha.
Já com a dissidência do Rio Grande do Sul e com o apoio de Figueiredo na capital os paulistas já possuíam um plano de ataque a sede do governo paulista. A essa altura já com apoio de alguns militares do sul de Minas. Lideranças gaúchas garantiam o apoio aos paulistas na revolta armada, mas o chefe da brigada militar do Rio Grande do Sul, não era um constitucionalista. Flores logo aceita as garantias de Getúlio e descarta uma luta armada contra a Guanabara. Isso não foi o suficiente para deter o impulso armamentista e revoltoso de Klinger. Mas o governo já preparava seu contra ataque e em 8 de julho de 32 prende diversos conspiradores . Klinger é reformado, o que agita o Mato Grosso, mas não de forma decisiva. Em Minas Olegário Maciel continuava alinhado com Vargas e os paulistas cada vez mais isolados.
Após uma reunião presidida por Figueiredo as 11:00 do dia 09 de julho a revolução se inicia, logo algumas centenas de posições governamentais são tomadas na capital de São Paulo. As 21:00 A cidade estava sobre controle dos constitucionalistas. Vargas confirma a lealdade de Minas e do Rio Grande do Sul. E em menos de 24 horas todos os estados declaram apoio a Vargas, isolando São Paulo. O fim da revolta era só mais uma questão de tempo.

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