quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Introdução a Revolução Brasileira Capítulo 4 De: Nelson Werneck Sodré (Resenha)

Faculdade de Filosofia Ciências e Letras de Macaé
Graduação em História







Bruno Botelho Horta
Segundo Período







Introdução a Revolução Brasileira
Capítulo 4
De: Nelson Werneck Sodré
Matéria: Formação econômica do Brasil
Professor: Victor







Macaé/RJ
Outubro de 2010.
A primeira metade do século XIX (1801 – 1850) foi marcada por ânsias de rebelião em todo o Brasil. Werneck afirma que a base destas rebeliões são transformações econômicas que aconteciam no Brasil. Vieram as tarifa Alves Branco e a Lei Eusébio de Queiroz, restringindo o tráfico escravo dentro do Brasil. Adicionando-se a abolição do tráfico internacional de escravos um maior capital circulante passou a ser disponibilizado no País.
A segunda metade (1850 – 1900) viu surgir grandes avanços como: estradas de ferro, linhas telegráficas, navegação a vapor, crédito e os primeiros cabos submarinos. Os estados brasileiros têm como metade de suas receitas as tarifas alfandegárias, receitas estas, provenientes da Lei Alves Branco e seguindo até 1900. Só perdendo a maior importância quando o café surge de forma significativa na economia. O açúcar chegou a ser muito importante na receita dos estados, mas o seu declínio após a utilização do açúcar de beterraba na Europa, logo o colocou em nível secundário na nova economia que se formava.
O café em ascensão comercial logo se desvincu-la da utilização de mão de obra escrava e se estabelece como o maior produto de exportação nacional. Por conseqüência qualquer abalo deste comércio provoca reações adversas por todo o Brasil.
O declínio do algodão e do açúcar se deve, principalmente, a falta de competência para concorrer com os mercados emergentes destes produtos.
As relações comerciais com outros Países, poucos vale ressaltar, revelam que os EUA substituem a Inglaterra como principal País a receber nossos produtos. Enquanto que nossas importações deixam de ser quase que exclusivamente da Inglaterra e passam a ser diversificadas entre diversas nações.
A balança comercial brasileira em geral permaneceu superavitária na segunda metade do século XIX. Mas o maior problema era que o Brasil nada produzia e todos os produtos eram importados até os gêneros alimentícios. Mesmo com este saldo positivo o País não tinha capacidade econômica para pagar suas dívidas externas e cobrir suas despesas cada vez maiores. As empresas estabelecidas no território brasileiro não se integram ao país, realizavam seus lucros e o remetiam para a matriz no exterior.
Um dos poucos aspectos positivos citados pelo autor temos: o crescimento vegetativa, a imigração européia e a abolição da escravatura. Aumentando a força de trabalho do País. Mas, pelo que posso analisar, aumentando o mercado consumidor dos produtos europeus e a mão de obra para ser explorada dentro do próprio Brasil.

Nenhum comentário:

Postar um comentário