terça-feira, 28 de setembro de 2010

História Militar do Brasil. O Tenentismo Por Nelson Werneck Sodré.

Faculdade de Filosofia Ciências e Letras de Macaé
Graduação em História





Bruno Botelho Horta
Segundo Período





História Militar do Brasil.
O Tenentismo
Por Nelson Werneck Sodré.

Matéria: História do Brasil República
Professor: Victor






Macaé/RJ
Setembro de 2010.




O texto do historiador militar Nelson Werneck Sodré inicia dando conta que ao fim da primeira guerra mundial uma reforma militar se inicia no Brasil. Apesar da resistência de alguns oficiais da antiga os jovens oficiais fundam uma revista militar e começam sua busca por reformas.
A chegada de missão militar francesa em 1918 contribui fundamentalmente para a mudança da mentalidade militar no Brasil. O ensino militar é reformado, tendo como objetivo uma visão profissional desta carreira. Isso acabou por distanciar o oficialato da tropa.
Durante a campanha presidencial de 1922 cartas atribuídas a Artur Bernardes denegrindo os militares repercutiu de forma definir que para os militares a candidatura de Artur Bernardes era incompatível com seus interesses e uma forte rejeição, por momentos até violenta, durante sua visita ao Rio de Janeiro, marcou o posicionamento dos militares. Como é sabido, Bernardes venceu a eleição contra Nilo Peçanha.
A política dos governadores de Campos Sales garantia o total funcionamento da máquina estatal em favor de quem já detinha o poder. O presidente dava total liberdade de ação para os governadores que em troca dava suporte, com as suas bancadas, na Câmara e no Senado federal. Política que levou Rui Barbosa a renunciar a seu cargo de Senador em 10 de março de 1921, por se sentir um “corpo estranho” na política brasileira.
Paralelamente a oposição promovida pelos militares contra os latifundiários e a perpetuação das classes dominantes no poder. Os latifundiários dos estados mais ricos aparelharam o exercito oficial e governista, enquanto nos estados mais pobres um força policial paralela foi montada pelos latifundiários para defender seus interesses e territórios.
Após o insucesso do segundo 5 de julho, os comandados da coluna do sul, por Prestes., juntam-se aos refugiados da coluna paulista no sertão do Paraná, formando a Coluna Prestes.
A Coluna Prestes em 647 percorreu mais de 24.000 quilômetros, impondo assim o seu prestígio e reconhecimento por grande parte da sociedade. No fim do mandato de Bernardes e início do mandato de Washington Luis, esperava-se uma anistia que não veio, mas resultou na fundação do Partido Democrático que levou Getúlio Vargas ao governo do Rio Grande do Sul em 1928.
O governo federal permanecia mergulhado em casos explícitos de corrupção. O senador governista Reinaldo Porchat renuncia a sua cadeira indicada pelo próprio governo por “sua dignidade não permitir que ele se mantenha na cadeira”. As eleições não poderiam trazer a oposição ao poder, pois eram fraudadas da primeira a última linha.
A crise financeira de 1929 fortaleceu a ideologia tenentista que eclodiu em revolução em 1930 com o assassinato de João Pessoa. Este início da revolução de 1930 conta logo com uma grande perda. Preste não participa deste movimento, por não representar a vontade popular e sim, na verdade, uma disputa entre oligarquias.
O movimento revolucionário prosseguiu, formado pelos estados do Rio Grande do Sul, Minas Gerais e Paraíba. Em 3 de outubro de 1930 tomam o Rio de Janeiro. Em 3 de novembro, Getúlio Vargar assume a chefia do Governo provisório.

Nenhum comentário:

Postar um comentário