terça-feira, 28 de setembro de 2010

Memórias de um Escritor de Nelson Werneck Sodré

Faculdade de Filosofia Ciências e Letras de Macaé
Graduação em História





Bruno Botelho Horta
Segundo Período





Memórias de um Escritor
de Nelson Werneck Sodré

Matéria: História do Brasil república
Professor: Victor





Macaé/RJ
Setembro de 2010.






O historiador e militar Nelson Werneck Sodré inicia o capitulo denominado “O modernismo” que segundo ele não continha nada de revolucionário e sim representava o avanço burguês no Brasil. Werneck continua desmontando o sentido revolucionário do modernismo quando relata que o palco escolhido para vender o seu produto foi o Teatro Municipal da São Paulo e não nas ruas, na praça ou em um anfiteatro acadêmico. Os artistas renovavam apenas o gosto geral mas não traziam nenhuma ameaça a ordem vigente.
A falta de conhecimento técnico das artes era o que marcava o modernismo a falta de regras não foi muito bem aceita pelo público que nunca foi um consumidor do modernismo. Tudo não passava de uma cópia do que acontecia na Europa. Anita Malfatti, pintora, trouxe suas influencias da Europa que muitas das vezes eram as viagens para o continente o prêmio dos concursos realizados.
Werneck continua demolindo os maiores personagens do modernismo: Oswald de Andrade e Tarsila do Amaral, são descritos como sem conteúdo de fato e de ricos mais preocupados em ficar em evidência.
Depois de destruir vários mitos do modernismo o autor concorda que o modernismo foi importante na renovação e que rapidamente foi transformado de cultura importada em base adequada ao nosso meio.
Werneck revela que escreve o texto em 1969 e que no momneto existia uma grande valorização do passado, principalmente de Oswald de Andrade ( que ele detesta), mas que não passa de um radicalismo baseado no palavrão a na nudez (já em 2010, ainda vemos muito isso) que não resiste a uma análise mais profunda.
Desta metralhadora giratória de Werneck somente Mario de Andrade escapa. Elogiado de todas as formas pelo autor, fica até suspeito acreditar fielmente na imparcialidade deste texto.
Portanto concluo que o militar e historiador Nelson Werneck Sodré, teve muita dificuldade em aceitar o modernismo, ele que por muitos anos foi professor de história militar e devia viver sobre austeros pontos de vista, viu a semana de arte moderna de 1922, como algo sem importância logo após o fim da primeira guerra mundial em 1918.

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